sábado, 7 de maio de 2016

12° Dia 01/05/2016 - Salar de Uyuni

Dormimos no Hostel Sajama, em um quarto triplo, muito simples, porém  com chuveiro de água fervente e boa cama.

Feira de rua em Uyuni                                      

Acordamos e fomos direto ao Pasti Pizza tomar um café reforçado (75 pesos) para aguentar o dia que seria muito puxado. A idéia hoje é conhecer o salar e suas islas.
Nossa primeira para foi no cemitério de trens. Um pátio de trens abandonados, largados ao tempo, que de tanto tempo exposto ás intempéries, estão muito enferrujados, dando um ar nostálgico e misterioso ao lugar.

                                                                     Cemitério de Trens


Saímos do cemitério por volta das 10:00hs em direção a Colchani, a porta de entrada ao Salar. Nosso odômetro já esta marcando 4.711Km.
Com o termômetro marcando 10 graus, a 3600 metros de altitude, entramos no salar e já na entrada conhecemos os Ojos del Salar (mini gêiser).


Seguimos para a Isla Incahuasi, a qual chegamos por volta das 14:00hs. Fizemos um passeio pela Isla e depois aproveitamos a infraestrutura do local para fazer o almoço. Nesse local há várias mesas com bancos, todos feitos em sal, onde os turistas com seus motoristas e vans (normalmente Land Cruiser) fazem seu almoço.



Fizemos um arroz com linguiça, azeitonas, champignons e mais alguns quitutes que foi de dar água na boca em nossos vizinhos!
Já eram quase 16:00hs quando terminamos de almoçar e ajeitar as coisas.

                                                                 Almoço Isla Incahuasi
                                                     Rick e Vande lavando a louça

 Seguimos então em direção a Aguaquisa. Nosso roteiro inicial era de seguir para a Isla del Pescado, mas como achamos que ficou meio tarde seguimos direto a Aguaquisa. No trajeto paramos algumas vezes para tirar fotos, aquelas que todo mundo faz no Salar.



Logo após as fotos, o caminho começou a ficar sem as marcas, uma planície totalmente branca, apenas montanhas ao longe. Tracei uma linha reta até o ponto em que o GPS nos indicava a localidade de Aguaquisa e seguimos em frente. Logo a frente a camada de sal começou a se quebrar e a pick-up começou a afundar, dei meia volta e mudamos a direção, tentando localizar um trecho mais firme. Quando estávamos quase saindo do salar, a uns 300 metros da fim do salar a pick-up começou a perder velocidade e afundar, mas dessa vez não deu nem tempo de tentar voltar, ela parou definitivamente. Isso já passava das 16:30hs.
Como bons trilheiros, a principio não nos preocupamos muito, estávamos bem preparados e sabíamos o que poderíamos fazer. Descemos do carro, analisamos a situação e começamos a retirar as pranchas de desatolagens, pás e macaco para começar a trabalhar.


                                      Encalhado no meio do Salar de Uyuni



Cavamos ao redor das rodas para conseguirmos colocar as pranchas por baixo dos pneus. Quanto mais cavávamos mais molhado ficava. Conseguimos colocar a prancha por baixo e mesmo assim a pick-up nem se mexia. Tentamos então macaquear o carro para levantar as rodas, calçar com pedras (que eram trazidas de uma montanha que estava a uns 300 metros do carro) e tentar descolar o diferencial do chão. Fizemos isso em todas as rodas, mas era baixar o macaco e o solo afundava. Trabalhamos até as 22:30, quando fomos vencidos pelo cansaço e decidimos dormir e no dia seguinte procurar ajuda.

Abrimos as barracas, fizemos uma janta rápida e cama, todos estavam exaustos. 






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